Follow on WordPress.com

Parceria

Estatísticas do Blog

  • 5.673 Visitas

Categorias

2014 in review

The WordPress.com stats helper monkeys prepared a 2014 annual report for this blog.

Here’s an excerpt:

A San Francisco cable car holds 60 people. This blog was viewed about 1,700 times in 2014. If it were a cable car, it would take about 28 trips to carry that many people.

Click here to see the complete report.

Escarro & Mal-Querer (Amazon)

capaLivroMedidasFolhas

Escarro & Malquerer (2012/2014)

capa

Folhetim

Estava determinado na sua demanda
O Rei Artur da Távola Redonda!
Mas na busca da perfeição humana
Só via os passos da sua sombra…

E acreditou quase até ao fim
Crendo qu’a graça o inspirava!
E Jesus faria del’o seu delfim
Na baliza à sua guarda…

E recto, pautou as suas acções
Pela valentia e demais justeza
Como combatente, fê-los campeões
Dessa supertaça, na sua defesa!

E nisto foi eleito como principal
Desses outros pares de cavalaria!
Um guardião do bem sobr’o mal
Vivend’a utopia….

Pois chegou o dia em qu’o guardião
Foi desenganado na sua demanda
Era São Jorge, que venci’o Dragão
Dizi’a propaganda…

E “derrotado”, esse Rei Artur
Foi despojado dessa sua taça
Que partida Excalibur
Lá perdeu a graça…

Foi trocado na busca do Graal
Por outro guardião de Camelot
Um guerreiro grande e forte!
Pr’a combater o mal…

Mas enquanto dura essa utopia
Há novo herói por Avalon!
Tod’o povo aplaude com alegria
Na defesa, o dom!

Tudo defendeu, Artur o Rei
Na decisão dessa batalha
Avançando sem roque ou lei
Na pequena área!?

E defendido, o lance fatal
O nosso herói é bem ungido!
Se foss’o outro, em lance igual
Era repetido…

Pois D. Duarte, o pio
Foi nomeado par’a disputa
Pr’a que no calor da luta
Promovesse o brio!

Tanta honra e perfeição
Na demanda do Rei Artur!
Que por Excalibur
Só val’a rectidão!

Novo romance de cavalaria
S’escreve no pasquim
Que não há folhetim…
Do qual não me ria!

Lendário...

Lendário…

Das arábias…

Chega da arábia
O novo patrocínio!
Em ano de declínio
Desta nova águia…

E que bem ostenta
Orgulhoso contrato
Desse Emirato…
Nessa vestimenta!

E que vaidosa
Mostr’a camisola!
Sem jogar à bola
Em festa pomposa!

É a cicerone
Dum grande torneio!
Vem de saco cheio…
D’águia é um clone!

Que não s’aproxima
Dessa outra equipa
O grande benfica!?
Levado à chacina!…

Que no prognóstico
Ainda não sabia
S’a defesa subia
Ou roçav’o anedótico!

Que tem muito jogo
E algum cansaço!..
A defesa é de aço
E o ataque é fogo!

É apenas pré-época
E se perdem quatro
Em seis, está no papo!
Já lá vem a seca…

É inspirador
Que tão pouco Arsenal
Lhes ench’o bornal…
E sem tradutor!

Que lá está o Jesus
O mestre da táctica!
Cinco? É matemática!
É a defesa em cruz!

Os dedos abertos
Nessa mão exposta!
É a sua resposta
Em “ingaleses” verbos!

Que não há perigo…
Que não tenham medo!
Qu’inda é “muita” cedo
Pr’a chegar a Vigo!

Não há jogadores?
Há lugares na Liga!
O Carlos qu’o diga
Quem são os melhores!?

Os que vão a votos!
Qu’os outros não prestam
E as listas que restam
São dos nossos devotos!

Temos garantias
De luta igual!
O “Império do mal”
Chumba nas burocracias!

Que contra corruptos
Somos com’o Costa!
Qu’em cada resposta
Violav’os Estatutos!

E se fosse a Lei
Também vinh’a convir!
Havia que investir
Na sanção qu’eu sei…

Suspendend’os craques
Sem provas formadas!
Apen’as forjadas
Em curiosos destaques…

E a sanção ao Clube
E ao seu Presidente!
Foi tão coerente…
No recurso qu’houve!

Que nele s’insurgiram
Aqueles detractores
Qu’enquanto traidores…
O Presidente demitiram!?

Queriam apreciar
A seu belo prazer
A razão de ser
Do Porto claudicar…

E tomando parte
Da célebre conjura!
A sanção perdura…
Na reunião-baluarte!

Tudo métodos “legais”
A qu’um tribunal
Deu por ilegal
Em recursos plurais!

E até o Boavista
O patinho feio…
Se meteu no meio
Da sanção revista!

E como que surpresos
Vei’o Figueiredo
Promovê-lo do feudo
Dos clubes presos!?

Os mesmos carrascos
Qu’o condenaram
Nist’o sufragaram
Nos recursos fracos!

Quem é esta gente
Que nos toma por parvos?
Qu’esgotados os prazos
Se tem por inocente?

E a decisão
Que vem da Justiça
Que mostr’a cobiça
Nesta “eleição”?!

E que condenados
Se mostrem heróis
Nas páginas dos “boys”
Dos pasquins prensados!

Há corrupção!
Diz o benfiquista
Ex-Maritimista…
E de coração!

Qu’a Olivedesportos
É qu’é a culpada
Desta embrulhada
Com vivos e mortos!

E qu’o seu clube
Perd’a hegemonia
E tod’a alegria!
S’há quem o derrube!

A preocupação…
Já grassa no ar!
C’a Lig’a parar
Nessa decisão…

E sem futebol
Qu’os faça sonhar
Resta-lhes emigrar…
Por falta do espanhol!

E que por eloquência
Nessa lingua erudita
Deseje outra “manita”
Amanhã do Valência!!

(Pois é só riqueza
Como nas arábias!
Que sobrem as lábias
Por falta de franqueza…)

jesuspedecalma.artigo

Invencível armada?

Orientad’a Órion
Naveg’a Invencível Armada
A essa batalha encravada
Nos estreitos da velha Albion

No “Esquadrão de Portugal”
Está o Duque-Comandante
Nessa União, ultrajante
Sem liderança igual!

Em tod’a nau portuguesa
Um comandante espanhol!?
A liderança do “Rei-Sol”
Sobreposta à nossa nobreza…

Há desencanto no mar
Não p’la batalha perdida
Não p’la perda da vida…
Por um país a naufragar!

Que sem motivo de fundo
Que não sej’o do Império
Vê na Mancha, o cemitério
Pr’o seu reino no mundo!

E perdid’as suas praças
D’oriente a ocidente…
Um novo reino independente
Reclama então suas graças!

Outras províncias habsburgas
Se deflagram na revolta!
A Catalunha é nossa “escolta”
Pr’as nossas lutas e purgas!

Um novo rei aclamado
Nessa casa de Bragança
De Portugal, nova esperança
Depois d’el rei “o desejado”!

A Restauração finaliza
Sessenta anos “unidos”
E nessa armada, perdidos
Junt’às águas do Tamisa!…

Mas nova armada avança
A estes tempos d’agora
Que como então, vem de fora
O rosto da liderança…

Um novo Duque no reino
Que nesse Porto atraca
E outra armada, por fraca
É substituída no treino!

E os portugueses já se vão
Dessas galés e navios
Deixando pólvora, pavios…
Prontos pr’a nova explosão?

Há desconfiança na praça
Depois do franco embate!
Que sem vitória, o empate
A derrota não disfarça!

Um contigente espanhol
A liderar esta guerra
Que só num ano, enterra
Tod’o dinheiro no paiol?

Com novas esperanças
Partimos à guerra!
C’a história encerra
Como vãs lembranças!

E não se repetindo
Essa velha estratégia
De ser a “Igreja”
A partilhar o mundo

Temos mais razões
Par’a nossa união
Pois, no comando ainda estão
Os velhos capitães

Que nunca abandonaram
O barco qu’afundava…
E no que flutuava
Ainda comandaram!

Por isso, acredito
Na força unida
De razão investida
Sem medo do mito!

E que navegando
Esta outra armada
Seja então resgatada
N’orgulho de Lepanto!

Quando nessa abordagem
Derrotaram turcos
Árabes, mamelucos…
Num acto de coragem!

E que sirv’a História
Para nos guiar
Noutro desfraldar
Das velas da Glória!

Armada

Ontem era tarde…

Já estava na hora…
E era bem visto!
Largares tudo isto
Emigrares lá pr’a fora!

Não peço pois, muito!
Alguém que te pague
Que já se faz tarde…
Se fores é gratuito!

Já estamos fartos
Dessas reticências!
Novas exigências
Por clubes baratos?

Só tens qu’emigrar
Pagando o acordado!
Qu’o teu ordenado
Será pago a dobrar!

Se for a triplicar
Pois, tanto melhor!
Que és jogador…
Ainda pr’a melhorar!

Cá vemos-te sombrio
Ausente, taciturno
No teu infortúnio
Jogando em fastio!?

Precisas mudar
Respirar outro clima
Nessa neblina…
É que vinh’a calhar!

Lá pagam à jorna…
No valor mais justo
Do teu grande custo:
Essa tua sorna!

E lá por Espanha
Também não era mau..
Qu’o arroz xau-xau
É uma aposta ganha!

Mas pode ser outra
A tua direcção!
Vai c’a nossa benção…
Deixa cá a nota!

E não faças alarde
Desse teu pensar…
Não há que hesitar
Ontem era tarde!

Jackson

O troco

Gozou tanto…
O nosso menino!
Era pequenino
Um pequeno rabino
Proclamand’o espanto!

D’então se vender
O pequeno Moutinho
Por valor cadinho
Era um arranjinho!!!
Pr’a ele perder!

Valia muito mais!
Mas o velho jarreta
Preferiu a peta!
Vendend’o “perneta”
Por valores irreais!

Como se podia
Então avaliar
Um jogador ímpar!
Pr’a esse lugar
E da Academia!??

S’o sporting vendia
Por valores astronómicos
Todos os seus galácticos!?
Por valores tão módicos
Como sobreviria?

Somas de milhões
Já contabilizadas!
Em contas lacradas!
Não as fantochadas
Destas transacções!?

Mas eis qu’o “perneta”
Se revel´ao mundo!!
O seu futebol oriundo
Desse “sub-mundo”
Do velho jarreta!?

E na transacção
Que se faz em pacote
O grosso do dote
Vai pr’o franganote
C’a reclamação!?

Vendemos p’la cláusula
O nosso “bandido”!
Sabendo-o investido
No valor protegido
Qu’a proposta arrasa!

Revela-se pouco
Sabend’o valor
Desse jogador
Dos dois, o melhor!…
E ao Bruninho, o troco!

O troco
O troco

O campeão voltou!

Excertos de “qualidade”
Ontem no Restelo…
Sem agravo ou apelo
Numa derrota suave

Pois o pequeno sporting
Jogando em contra-ataque
Deu pleno destaque
A uma equipa sem “doping”

Que lhe faltam jogadores
Onde imper’o “trabalho”!
C’as cartas fora do baralho
Não os conseguem melhores?

Autênticos passadores
Esses dois laterais…
Jogadores tão banais
Por esses dois corredores!?

E o que dizer do central
Contratad’ao Ponte Preta?
Pelo preço, não s’ajeita
Outro Garay como tal?

E ind’o guarda-redes
Vão ficar c’o Artur?
É chamar a Prosegur
Pr’a segurar as paredes!

Qu’o castelo vai ruir
Ao preço desse sucesso
Num movimento reverso
Vai o Jesus subir!

Vai ascender aos céus
Cumprind’o contrato à risca!
Na velocidade do Talisca…
Tod’os milagres serão seus!

E é isto que apresentam
Depois desse triplete?
Deitando tanto foguete
Agora é que arrebentam?

Andamos nós a contratar
Jogadores de alto calibre
E ver do benfica, o vislumbre
Nas candeias desse lugar?

Assim não dá pr’a começar
Não há interesse em disputa!
S’estes dois não dão luta
Vamos ter que emigrar!

Agora c’o esta equipa
Vamos competir pr’a Espanha
Que por lá o Porto amanha
Valor na sua conduta!

Qu’este país é pequeno
Pr’a um clube tão regional
Qu’o seu valor meridional
O torna ainda mais pleno!

Pagando essa factura
Por tantos anos a fio!
No seu sucesso, o bafio
Por Lisboa ainda perdura!

Pagamos alto o valor
De renovarmos equipas!
Em virtude de tais conquistas
Num ano jogamos pior!

Não inventamos desculpas
De mau pagador!
Não culpamos o treinador
P’las nossas escolhas múltiplas!

Daí essa diferença
Qu’este ano acentuará!
Na qualidade, lá está…
Depois d’um ano d’ausência!

E quando já escreviam
Sobre outro fim de ciclo!
Eis, qu’o dito por não dito
É escrito p’los que se riam!

Agora já assustados
P’la razia do plantel
Vêm no Porto, o mel…
Qu’os deixa já aguados!

E a quem vaticinou
Um outro ciclo…
C’o Lopetegui, tenho dito:
O Campeão voltou!

O Campeão Voltou!

O Campeão Voltou!

Alemanha

Dizem que perdeu a guerra
Ficando de cócoras exposto
Tod’o um país em desgosto
Em tantas mortes por terra…

Orgulhosos dum passado
Que fraccionário se tinha
O século dezanove adivinha
Da Germânia, “grão-ducado”!

E nas duas coroas rivais
Que disputavam a língua
Como razão contigua
Dos alemães como iguais

Foi a Prússia a percursora
Da unificação desses estados
Contr’os habsburgos esgotados
No imperialismo d’outrora

E nasce a nação alemã
Garbosa dessa mitologia
Qu’a essa Europa trazia
O nacionalismo de clã!

As tribos invasoras
Dessa velha “Roma”
Do passado reclama
Fronteiras duradouras…

Por contradição
Aos desejos dos “francos”
“Os cavaleiros teutónicos”
Investem por sua razão!

Unificados no germânico
Os pequenos estados-tampão
Frutificam-se na nação
Dum novo poder titânico

E em séculos imperiais
Ond’as famílias dos Reis
Se cruzavam pelas leis
Em tantos países rivais…

Acabaram a disputar
As rivalidades antigas
Em novas coligações, Ligas
De entre-ajuda militar!

E no equilibrio imperfeito
De fronteiras movediças
Há impérios de premissas
Que justificam o pleito!

Na morte do pretendente
À coroa da Austria-Hungria
Um sérvio dá mote ao dia
De ser a Europa, continente…

E por lá já se deflagra
A primeira guerra mundial!
Um choque de valor igual
Ao que nesse século se trava!

Duas guerras em trinta anos
Qu’a segunda motivada
Por uma Alemanha estagnada
E humilhada nos planos…

Como qu’a querer provar
Tod’a força dum povo
O país nasce de novo
N’outro século a dealbar

Constrangido nesses actos
Inumanos, impiedosos!
Contra etnias e povos
Nesse racismo e pactos!

Mas qual o povo inocente
Que nunca ousou atentar
Contr’a outro povo, lugar…
E renegar o presente?

Não entend’a acusação
De terem perdido duas guerras
Perdendo gente e terras
Nessa maior alusão!

E nisso se decalcar
Esse gozo de rosto cínico
Para provar o declínio
De tod’o um povo e lugar?

Há que vislumbrar a história
Como prova de ensinamento
E dar o justo reconhecimento
De tod’o um povo em memória!

E não se servir da mesma
Pr’a escamotear os pecados
Dos nossos actos jogados
Como explicação tão pequena….

E nisso saber reconhecer
O mérito a quem o tem!
A Alemanha também…
Que tanto fez por merecer!

Parabéns, Mannschaft!

Merecido!
Merecido!

Decoro & Benquerença

Novos poemas do Joker

Novos poemas do Joker

Artigos & páginas mais populares

2014 in review
Livro - Amazon
Escarro & Mal-Querer (Amazon)
Escarro & Malquerer (2012/2014)
Folhetim
Das arábias...
Invencível armada?
Ontem era tarde...
O troco
O campeão voltou!

Network

if(typeof(networkedblogs)=="undefined"){networkedblogs={};networkedblogs.blogId=1452715;networkedblogs.shortName="cro\u0301nicas-do-joker";}