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Folhetim

Estava determinado na sua demanda
O Rei Artur da Távola Redonda!
Mas na busca da perfeição humana
Só via os passos da sua sombra…

E acreditou quase até ao fim
Crendo qu’a graça o inspirava!
E Jesus faria del’o seu delfim
Na baliza à sua guarda…

E recto, pautou as suas acções
Pela valentia e demais justeza
Como combatente, fê-los campeões
Dessa supertaça, na sua defesa!

E nisto foi eleito como principal
Desses outros pares de cavalaria!
Um guardião do bem sobr’o mal
Vivend’a utopia….

Pois chegou o dia em qu’o guardião
Foi desenganado na sua demanda
Era São Jorge, que venci’o Dragão
Dizi’a propaganda…

E “derrotado”, esse Rei Artur
Foi despojado dessa sua taça
Que partida Excalibur
Lá perdeu a graça…

Foi trocado na busca do Graal
Por outro guardião de Camelot
Um guerreiro grande e forte!
Pr’a combater o mal…

Mas enquanto dura essa utopia
Há novo herói por Avalon!
Tod’o povo aplaude com alegria
Na defesa, o dom!

Tudo defendeu, Artur o Rei
Na decisão dessa batalha
Avançando sem roque ou lei
Na pequena área!?

E defendido, o lance fatal
O nosso herói é bem ungido!
Se foss’o outro, em lance igual
Era repetido…

Pois D. Duarte, o pio
Foi nomeado par’a disputa
Pr’a que no calor da luta
Promovesse o brio!

Tanta honra e perfeição
Na demanda do Rei Artur!
Que por Excalibur
Só val’a rectidão!

Novo romance de cavalaria
S’escreve no pasquim
Que não há folhetim…
Do qual não me ria!

Lendário...

Lendário…


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